TJ mantém condenação do deputado Jair Montes

19/03/2021 - 17:02 hs

Por unanimidade, os desembargadores da 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Rondônia mantiveram a condenação do deputado estadual Jair Montes e outros réus denunciados na Operação Apocalipse. O parlamentar havia sido condenado em primeira instância a mais de 17 anos de prisão por estelionato, associação para o tráfico e quadrilha.

Por esse caso, mas ainda na fase de investigação, Jair Montes ficou preso entre 4 de julho e 26 de setembro de 2.013. Já durante o julgamento da ação penal, foi preso mais uma vez quando ocorreu a primeira condenação, em dezembro de 2.018, dias antes de assumir o mandato na Assembleia.

Em nota à imprensa, Montes afirmou que vai recorrer da decisão:


Na data de hoje, 19 de março de 2021, a 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia, apreciando os recursos interpostos contra sentença de 1º grau, originada das investigações que culminaram na deflagração da operação apocalipse, que apuravam fatos ocorridos supostamente nos anos de 2011 e 2012, manteve a sentença imposta a mim, Deputado Estadual Jair Montes.

Embora respeite a decisão da 1ª Câmara Criminal, entendo que existem fatos que não foram devidamente analisados e que resultariam no reconhecimento de minha inocência, e por isso buscarei por intermédio dos recursos cabíveis, nesta jurisdição e nas superiores, a reforma dessa decisão. Destaco, inclusive, que, para minha surpresa, elementos de prova juntados no Tribunal de Justiça sequer foram apreciados pelos desembargadores no julgamento.

Ressalto que já estou em conversações com meu corpo jurídico para que sejam tomadas todas as medidas jurídicas necessárias ao reconhecimento da minha inocência. Eu tenho fé na justiça brasileira e acredito que as instâncias superiores reformarão essa decisão.

Por fim, esclareço a toda população e, em especial aos meus amigos e eleitores, que continuarei com a atuação contundente no meu mandato, lutando pelos interesses da população do Estado de Rondônia, sobretudo na atual situação de calamidade pública que vivemos.